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EDUCA SESC 26 2018 POR BEATRIZ GISELE PALUDO RESUMO O presente relato busca, por meio das experiências que foram vivenciadas com crianças de cinco anos da Educação Infantil Sesc na Unidade de Carazinho/ RS, refletir sobre a importância dos espaços apresentados para as crianças em sala de aula. Espaços estes em que as crianças passam a maioria do seu tempo na escola e nos quais, muitas vezes, acabavam se repetindo os materiais durante a permanência delas na instituição de ensino. Tendo como base o pensamento de que os brinquedos prontos e industrializados muitas vezes restringem a criação dos alunos, foram inseridos materiais de largo alcance para essa faixa etária, que resultaram nos apontamentos deste texto. EIXO TEMÁTICO: educação. PALAVRAS-CHAVES: espaços, interações, materiais, observações. INTRODUÇÃO Quando iniciei minha trajetória como educadora na escola de Educação Infantil do Sesc, vivemos um período intenso de adaptações, repensando as práticas vividas até então e inserindo uma proposta pedagógica que compreendia o espaço como um terceiro educador (RINALDI, 2014). Nesse contexto que valoriza e vive a “cultura dos espaços”, em que as crianças são vistas como seres ativos e participantes, não apenas como ouvintes, foi a primeira aprendizagem que construí. Conforme a Proposta Pedagógica do Sesc (2015), O ambiente é compreendido como algo vivo e em constante transformação. (...) As concepções de infância, de ensino e de aprendizagem estão presentes na organização do espaço destinado às crianças da Educação Infantil, mesmo que de forma implícita. Assim, pode-se observar na disposição do mobiliário e materiais a consideração ou não da criança como protagonista nas atividades e vivências que lhe são oferecidas (p.28). INVESTIGAÇÕES NOS ESPAÇOS NÃO ESTRUTURADOS NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL
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