Bemol 2

19 Desde 2004, o Sesc promove, nacionalmente, iniciativas que enfatizam a pedagogia, a socia- lização e a profissionalização. São inúmeros jovens que têm aulas commaestros, instrutores e professores, mesmo nos lugares mais remotos. E que descobrem, através da paixão pela música, novas maneiras de se relacionar com o mundo e de ver a si mesmos. O Festival Internacional de Música virou o palco onde eles se encontram. Em 2019, ocor- reu uma iniciativa de trazer os alunos a Pelotas para que parti- cipassem do evento e tocassem juntos, formando a Orquestra Jovem Sesc Brasil. A partir de 2020, professores foram contra- tados para que se estruturassem a prática de orquestra no Festi- val de Pelotas. Em 2021, o Sesc identificou projetos de bandas de música e orquestras jovens em 12 estados e, em parceria com a Gerência de Formação e Pesquisa e a Gerência de Cul- tura, foi iniciada a ação de ca- pacitação técnica “Orquestras e bandas Jovens do Sesc”. Um dos resultados da iniciativa foi a publicação de livro com o mesmo título, e que está dispo- nível online. A Analista de Cultura do De- partamento Nacional do Sesc, Sylvia Letícia Guida, explica como é o processo de seleção. “Cada estado seleciona os seus ‘melhores’, aqueles paraos quais a viagem para Pelotas será im- portante. Do quanto impactaria cada aluno. Porque as regionais também lidam com questões so- ciais e muitas equipes têm assis- tente social”, ressalta. Em 2023, 51 alunos vindos de projetos sociais do Sesc pelo Bra- sil participamdo Festival. Foram selecionados estudantes dos es- tados de Maranhão, Mato Gros- so do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Roraima e Sergipe, que viajam acompanhados de coordenado- res, professores e maestros. ESTUDAR UM INSTRUMENTO DESENVOLVE MUITAS HABILIDADES, COMO PERSISTÊNCIA, SOCIALIZAÇÃO E AUDIÇÃO, QUE SÃO IMPORTANTES PARA O DESENVOLVIMENTO HUMANO”, afirma Sylvia. Também participam do Fes- tival 42 alunos selecionados da Orquestra Estudantil da Escola do Areal e da orquestra do mu- nicípio de Pelotas. Lys Ferreira é coordenadora das duas or- questras e realiza este trabalho desde 2014. A partir de 2017, o Areal começou a participar do Festival e, em 2018, entrou a orquestra do município.

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